Qual é o melhor horário para tomar Luteína e Zeaxantina?

A luteína e a zeaxantina são dois carotenoides essenciais para a saúde dos olhos e do sistema nervoso.

Presentes em vegetais de folhas verdes, frutas e alguns suplementos, essas substâncias exercem uma função antioxidante, protegendo os olhos contra danos causados por radicais livres e luz azul.

No entanto, a eficácia desses carotenoides depende não apenas de sua ingestão, mas também do momento certo para tomar.

Por isso, vamos explorar o melhor horário para consumir luteína e zeaxantina, abordando aspectos relacionados à sua absorção, benefícios e recomendações baseadas em evidências científicas.

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Luteína e zeaxantina para a saúde dos olhos

Antes de entrarmos na questão do horário ideal, é preciso entender por que essas substâncias são tão essenciais.

 Luteína e zeaxantina são pigmentos encontrados em alta concentração na mácula, uma pequena área na retina responsável pela visão central.  

Elas atuam como um filtro natural, protegendo os olhos contra os efeitos prejudiciais da luz azul de alta energia, emitida por dispositivos eletrônicos e pelo sol.

Além disso, ambos os carotenoides ajudam na contra doenças oculares degenerativas, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e a catarata.

A ingestão adequada de luteína e zeaxantina está diretamente associada à redução do risco dessas condições, uma vez que esses compostos neutralizam os radicais livres, moléculas instáveis que danificam as células oculares.

Absorção de luteína e zeaxantina no organismo

Para que luteína e zeaxantina sejam eficazes, é necessário que sejam absorvidas de forma adequada pelo organismo.

Ambos os carotenoides são lipossolúveis, ou seja, necessitam da presença de gordura para serem corretamente absorvidos.

Isso significa que o momento da ingestão, assim como a composição da refeição, influencia diretamente sua biodisponibilidade.

Pesquisas indicam que a absorção de luteína e zeaxantina é significativamente melhorada quando consumidas junto com fontes de gordura saudável, como azeite de oliva, abacate, castanhas ou ovos.

A presença de lipídios estimula a formação de micelas no intestino, facilitando o transporte desses compostos para a corrente sanguínea.

Qual é o melhor horário para tomar luteína e zeaxantina?

O horário ideal para consumir luteína e zeaxantina depende de alguns fatores, como a composição das refeições e o ritmo circadiano do corpo.

No entanto, estudos sugerem que o consumo dessas substâncias junto com refeições principais, que contenham uma boa quantidade de gordura, otimiza sua absorção.

Muitas pessoas preferem tomar suplementos pela manhã, durante o café da manhã, por ser um momento conveniente para incluir na rotina.

Se a primeira refeição do dia contiver gorduras saudáveis, como ovos, abacate ou manteiga de amendoim, a absorção de luteína e zeaxantina será eficiente.

Tomar esses suplementos no café da manhã pode ser benéfico para pessoas que buscam consistência na ingestão diária e que mantêm uma dieta balanceada logo cedo.

No entanto, é importante destacar que, se o café da manhã for muito leve ou pobre em gorduras, como uma refeição à base de frutas ou cereais secos, a absorção de luteína e zeaxantina será comprometida.

Para muitos especialistas, o almoço é considerado o melhor momento para tomar luteína e zeaxantina.

Isso porque, em geral, essa refeição tende a ser mais completa e balanceada, contendo uma combinação de proteínas, carboidratos e gorduras saudáveis.

Além disso, a presença de vegetais ricos em luteína e zeaxantina, como espinafre, couve e brócolis, no almoço pode potencializar os níveis desses compostos no organismo.

Contudo, a escolha do melhor horário para tomar luteína e zeaxantina depende principalmente da refeição em que serão ingeridos e da presença de gorduras saudáveis na dieta.

Luteína e zeaxantina são importantes para proteger os olhos contra danos oxidativos e luz azul, além de ajudarem a prevenir doenças oculares.

Seguir as melhores práticas para o consumo desses carotenoides garantirá uma absorção eficiente, melhorando a saúde visual ao longo do tempo.

Revisado por: Taynara Caroline – Nutricionista

REFERÊNCIAS:

• CARDOSO, D. R.; FARIAS, M. S. Bioquímica dos antioxidantes. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
• SIES, H. Oxidative stress: oxidants and antioxidants. Academic Press, 2019.