zinco

Benefícios do Zinco para o corpo humano

O zinco tem papel vital para a saúde humana. Com importante função bioquímica, participa em mais de 300 reações, predominantemente aquelas que envolvem a síntese de macromoléculas, como carboidratos, proteínas, lipídios e ácidos nucléicos, assim como sua degradação.

Esse mineral encontra-se distribuído em pequenas porções no corpo humano. Estima-se que o organismo contenha cerca de 1,5 a 2,5 gramas de zinco encontradas no músculo, ossos, fígado, pâncreas, próstata, baço e intestinos.

Mais de 95% do zinco do organismo está ligado a células e proteínas nos tecidos, sendo que apenas 2% apresentam-se na forma livre.

Embora em quantidades pequenas, esse oligoelemento possui funções orgânicas vitais, sendo essencial em todas as fases da vida, especialmente durante o desenvolvimento fetal e a gestação.

O zinco atua na reprodução, crescimento e desenvolvimento normais. Ele também age na prevenção do diabetes, no sistema imune, na produção de hormônios tireoidianos e como antioxidante.

Mesmo estas sendo funções importantes, é provável que o zinco tenha ainda mais ações no corpo humano.

Por isso, a deficiência de zinco deve ser tratada como algo sério e pode ocorrer principalmente por uma dieta insuficiente ou problemas de absorção no trato gastrointestinal.

Para que serve o zinco no corpo humano?

O zinco participa de diferentes reações do metabolismo celular. Possui papel importante na divisão celular, espermatogênese, transcrição gênica, liberação de insulina, metabolismo da vitamina A, síntese de proteínas e metabolismo energético.

Os processos fisiológicos também dependem do zinco. Ele atua no crescimento e desenvolvimento, na função antioxidante e na resposta imune.

Esta última vem ganhando destaque, principalmente pelo seu papel auxiliar na defesa contra vírus, bactérias e fungos. Níveis adequados de zinco podem, inclusive, ajudar a minimizar a duração e gravidade de sintomas de gripes e resfriados.

Na revisão literária “Uma revisão sobre o zinco” de Josilaine B. Fernandes Cruz e Henrique Freire Soares, publicada na revista Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde – Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011, destaca-se ações importantes do zinco no corpo humano. São elas:

Crescimento


Diferentes trabalhos mostram os benefícios do zinco para o correto crescimento e desenvolvimento em diferentes estágios de vida. 

Em um experimento com ratos, Ishikawa et al. (2008) concluíram que o baixos níveis de zinco na dieta tem relação com a redução na taxa de crescimento corporal quando comparado com a dieta controle.

Estudo em humanos realizado por Stewart et al. (2009) revelou que, no período pré-natal, a suplementação com zinco auxilia no crescimento da criança.

A influência do mineral no crescimento também foi mostrada por Ebrahimi, Pormahmodi e Kamkar (2006). A suplementação de zinco diária em alunos de 8 a 11 anos resultou no crescimento de 1,606 cm a mais na altura entre aqueles que ingeriram zinco.

Hormônios Tireoideanos


O zinco participa da síntese dos hormônios tireoidianos. Estes, por sua vez, são essenciais para vários órgãos e tecidos crescerem e se desenvolverem corretamente.
Conforme Nishiyama et al. (1994), pacientes que apresentam alterações no metabolismo dos hormônios T4 a T3 da tireoide que receberam suplementação com zinco mostraram uma melhora dessas anormalidades.

Sistema Nervoso


O zinco pode ter ação moduladora em determinadas sinapses. Os cientistas acreditam isso após ele ter sido encontrado em alguns circuitos neurais.

Neurônios com elevadas concentrações de zinco em suas vesículas sinápticas são conhecidos como neurônios glutaminérgicos.

Em estudo com camundongos transgênicos, os quais não possuíam o estoque de íons de cobre e zinco intracelular demonstraram dificuldades para reparar lesões cerebrais.

Dessa forma, acredita-se que a patologia de doenças neurodegenerativas possa ter relação com alterações no metabolismo destes minerais (BARBOSA; MEDEIROS; AUGUSTO, 2006).

Sistema Imunológico


O zinco possui papel fundamental no sistema imunológico. Ele auxilia na proliferação e maturação das células de defesa.

Por causa do seu efeito no fortalecimento da resposta imunológica, pessoas com deficiência deste mineral ficam mais suscetíveis a diversas infecções.

A suplementação de zinco e seus efeitos foi objeto de estudo no qual pacientes adultos com anemia falciforme receberam a administração prolongada, via oral, de acetato de zinco.

Como resultado, obteve-se o aumento dos leucócitos, granulócitos e a produção de IL-2, e consequentemente a diminuição de casos de infecções e no número de internações destes indivíduos.

No estudo de Prasad et al. (2007) a suplementação de zinco foi administrada em um população idosa e também resultou na menor incidência de infecções.

Antioxidante


O zinco é um nutriente importante para o correto funcionamento dos sistemas antioxidantes que neutralizam reativas de oxigênio protegendo as células de seus danos.

O excesso de radicais livres pode causar o estresse oxidativo, fator que contribui para o desenvolvimento de muitas doenças crônicas, como aterosclerose, doenças neurodegenerativas, artrite reumatoide, câncer e até mesmo o envelhecimento.

Dez voluntários saudáveis receberam por 8 semanas a suplementação oral de zinco e outros dez receberam placebo.

Os indivíduos que receberam zinco apresentaram níveis menores de produtos da peroxidação lipídica, enquanto que no grupo que recebeu placebo não foi observada nenhuma mudança. (PRASAD, 2007).

Diabetes Mellitus


Outra ação importante do zinco pode ser observada como auxiliar na prevenção do diabetes mellitus.

De acordo com o constado por Tobia et al., a suplementação de zinco reduziu a incidência de diabetes em ratos BB Wistar que estavam propensos a desenvolver a doença.

A relação do zinco com a prevenção do diabetes é atribuída à melhora da sensibilidade à insulina.

Pacientes com diabetes geralmente possuem níveis séricos de zinco mais baixos em comparação com indivíduos saudáveis.

Essa deficiência é atribuída às perdas do mineral na urina, diminuição da absorção intestinal e baixa ingestão através da dieta.

De acordo com estudo, a suplementação com zinco em diabéticos tipo 2 apresentou efeitos benéficos ao elevar o nível de zinco no organismo e na melhorar o controle glicêmico (AL-MAROOF; AL-SHARBATTI, 2006).

O que causa a falta de zinco no corpo humano?

A deficiência de zinco é vista como um problema mundial, sobretudo em países subdesenvolvidos e em populações mais pobres, contudo não se restringe a estes.

Estima-se que aproximadamente metade dos americanos não consome a quantidade requerida de zinco e podem apresentar sintomas da deficiência deste mineral.

A falta de pode causar prejuízos em todos processos em que ele está envolvido, em especial nas fases em que há uma aumento da sua demanda pelo corpo como na infância, puberdade, gravidez e lactação.

Os sintomas da deficiência de zinco podem ser drásticos incluindo comprometimento físico e intelectual.

As mais comuns incluem déficit de crescimento, alteração na função imune, dermatites, alterações fisiológicas como anorexia e diminuição do paladar, entre outros.

A causa da sua deficiência está relacionada a falta de ingestão desse mineral através da dieta, presença de compostos quelantes nos alimento, distúrbios no processo de absorção gastrointestinal e aumento na excreção urinária.

Como grande parte do zinco combina-se com albumina, aminoácidos e macroglobulinas na corrente sanguínea para ser transportado, indivíduos com alguma deficiência proteica podem ter menor biodisponibilidade do zinco, reduzindo sua mobilização para os tecidos-alvos.

Quais os alimentos ricos em zinco?

O zinco é encontrado em alimentos de origem animal e vegetal, sendo que as principais fontes alimentares são os produtos animais.

Carnes bovinas, peixes, aves, leite, queijos, fígado, ostras e demais frutos do mar são as melhores fontes de zinco, seja em relação ao conteúdo proteico quanto a biodisponibilidade

As carnes, geralmente são mais biodisponíveis que o derivado de cereais por conta de fitatos, fibras e oxalatos presentes nestes alimentos que interferem de forma negativa no aproveitamento do zinco pelo organismo.

As principais fontes vegetais são gérmen de trigo, cereais de grãos integrais, feijões, nozes, amêndoas, castanhas e semente de abóbora.

O que atrapalha a absorção do zinco?

Nem todo Zinco ingerido através da alimentação é aproveitado pelo organismo, pois sua biodisponibilidade pode ser afetada tanto por fatores dietéticos, durante o processo de absorção intestinal ou no seu transporte na circulação sanguínea.

A absorção de zinco é diminuída por fatores antagonistas como fitato, fibra, oxalato, taninos, polifenóis, cobre, ferro e estanho, os quais quelam com o zinco no intestino e evitam sua absorção.

Por este motivo, populações que têm como base da dieta os alimentos de origem vegetal estão mais predispostas à deficiência de zinco.

Por outro lado, a sua absorção pode ser facilitada pela proteína animal, aminoácidos como cisteína e histidina, fosfatos e ácidos orgânicos.

Alimentos de origem animal são as melhores fontes de zinco, mas o seu congelamento pode levar a perdas consideráveis de seus teores.

Para carnes é sugerido que se conserve em refrigeração ou, caso opte pelo congelamento, utilizar em no máximo de 1 semana para evitar a diminuição de zinco.

Na circulação, o zinco pode competir com os minerais cobre e ferro, dependendo da quantidade na corrente sanguínea.

Outro fator a ser considerado como causa da menor absorção de zinco são doenças intestinais, sobretudo no jejuno e íleo, locais onde a maior parte da absorção de zinco ocorre.

Dessa forma, pacientes com alterações intestinais como a doença de Crohn e a síndrome do intestino curto, frequentemente apresentam níveis corporais menores de zinco.

Além disso, patologias renais também podem aumentar a excreção de zinco e reduzir seus níveis no organismo.

Como consumir zinco?

O zinco é um mineral fundamental para o organismo, sendo sua falta considerada um problema sério, principalmente pelas diferentes funções que apresenta na saúde, em especial no crescimento e no sistema imunológico.

Como não é produzido pelo corpo humano deve ser consumido por meio da alimentação ou suplementação.

As principais fontes de zinco são os alimentos de origem animal, como ostras, carne e fígado. Já as fontes vegetais incluem especialmente o feijão e sementes, como a amêndoa ou o amendoim.

A recomendação diária de zinco varia de acordo com a fase da vida, sendo mais requerido em fases de maior crescimento.

Uma alimentação balanceada geralmente garante o suprimento das necessidades de zinco pelo organismo, porém, dietas restritas e problemas de absorção do nutriente podem fazer com que se tenham níveis insuficientes.

Por esse motivo, a suplementação de zinco tem demonstrado efeito benéfico manter os níveis de zinco regulados.

A suplementação do zinco é recomendada como auxiliar na função imune e demais funções envolvendo o zinco.

Qual melhor horário para tomar suplemento de zinco?

O melhor horário para tomar suplementos de zinco é nos intervalos entre as refeições, uma vez que alguns alimentos podem diminui sua absorção.

Para melhores efeitos, o suplemento deve ser tomado pelos menos uma hora antes ou duas horas depois de beber café, já que este pode diminuir em até 50% a absorção do zinco.

Outro cuidado para evitar problemas de absorção são por pessoas que fazem o uso de suplementos de ferro, nesse caso o zinco deve ser tomado no intervalo de duas horas do ferro.

Além disso, o zinco pode reduzir a absorção dos antibióticos tetracilina, doxiciclina, e minociclina. Portanto, tome o zinco pelo menos duas horas depois do antibiótico.

Qual a quantidade ideal de zinco por dia?

A recomendação de ingestão diária de zinco para adultos é de 11mg/dia para homens e 8 mg/dia para mulheres. Porém, em alguns casos as necessidades deste mineral podem ser maiores. Fazes como gestação, infância, puberdade e velhice são exemplos. (HAMBIDGE et al., 2008).

Sendo o nível máximo de ingestão tolerável de zinco de 40mg/dia (Food and Nutrition Board, 2001).

A deficiência de zinco é considerada um problema nutricional mundial que pode afetar igualmente diferentes grupos populacionais independente da idade, gênero e raça.

Pessoas que não consomem quantidades suficientes de zinco possuem maiores chances de sofrer com a ação de agentes infecciosos, uma vez que o zinco tem papel importante na imunidade.

Por isso, pessoas com deficiência em zinco tendem a passar mais tempo doentes quando comparadas com aquelas que têm uma ingestão em níveis adequados.

O zinco também auxilia na proteção e prevenção de doenças por o sua ação antioxidante, diminuindo dessa forma, a quantidade de radicais livres no corpo.

Zinco preço

O zinco é um mineral muitas vezes ‘’negligenciado’’. Entretanto, possui uma infinidade de funções no organismo.

Felizmente seu papel na nutrição humana tem ganhado cada vez mais conhecimento do público em geral.

A suplementação com esse mineral pode ser feita tanto de forma isolada, como em conjunto com outros nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do organismo.

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Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde – Uma revisão sobre o zinco: https://www.redalyc.org/pdf/260/26019329014.pdf

Food and Nutrition Board – Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK222307/

HAMBIDGE, Michael K.; MILLER Leland V.; WESTCOTT, Jamie E. et al. Dietary Reference Intakes for Zinc May Require Adjustment for Phytate IntakeBased upon Model Predictions. J. Nutr. v.138, 2008: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2635502/

ISHIKAWA, Yuko et al. Down regulation by a low-zinc diet in gene espression of rat prostatic thymidylate synthase and thymidine kinase. Nutrition & Metabolism: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2397411/

STEWART, Christine P. et al. Antenatal supplementation with folic acid + iron + zinc improves linear growth and reduces peripheral adiposity in school – age children in rural Nepal. Am J Clin Nutr. v.90: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19474130

EBRAHIMI, Sedigheh; PORMAHMODI, Azizallah; KAMKAR, Ali. Study of zinc supplementation on growth of schoolchildren in Yasuj, southwest of Iran. Pakistan Journal of Nutrition: https://www.researchgate.net/publication/256378718_Study_of_Zinc_Supplementation_on_Growth_of_Schoolchildren_in_Yasuj_Southwest_of_Iran

NISHIYAMA S, Futagoishi-Suginohara Y, Matsukura T, Higashi A, Shinohara M, Matsuda I, et al. Zinc supplementation alters thyroid hormone metabolism in disabled patients with zinc deficiency. J Am Coll Nutr. 1994; https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8157857

BARBOSA, Lívea Fujita; MEDEIROS, Marisa H.G. de; AUGUSTO, Ohara. Danos oxidativos e neurodegeneração: o quê aprendemos com animais transgênicos e nocautes: https://www.researchgate.net/publication/244750464_Danos_oxidativos_e_neurodegeneracao_o_que_aprendemos_com_animais_transgenicos_e_nocautes

PRASAD, Ananda S. et al. Zinc supplementation decreases incidence of infections in the elderly: effect of zinco n generation of cytokines and oxidative stress: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17344507


AL-MAROOF, Refaat A.; AL-SHARBATTI, Shatha S. Serum zinc levels in diabetic patients and effect of zinc supplementation on glycemic control of type 2 diabetics: https://www.redalyc.org/pdf/260/26019329014.pdf

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Nutricionista - Taynara Caroline

Taynara Caroline

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Nutricionista com 4 anos em experiência em consultoria em empresas, consultório, desenvolvimento de conteúdos para sites, blogs e redes sociais sobre qualidade de vida, saúde, bem-estar, emagrecimento, receitas e alimentos. 

Taynara Caroline é registrada no Conselho Regional em São Paulo, pelo CRN° 49635. Graduada pelo Centro Universitário São Camilo em São Paulo, SP em 2017 e Pós Graduada em Nutrição Esportiva Funcional na Instituição VP Centro Nutrição Funcional (2019) Além disso possui curso de Personal Diet pelo centro SENAC.

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