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Qual a diferença entre Malato de Magnésio e Cloreto de Magnésio?
O estudo das diferentes formas de suplementação de magnésio, como o malato de magnésio e o cloreto de magnésio, revela nuances importantes para a compreensão de suas características distintas.
Esses compostos, embora compartilhem o benefício do magnésio, diferem em suas estruturas químicas, biodisponibilidade e aplicações terapêuticas.
Compreender as particularidades de cada um é fundamental para uma escolha informada e eficaz na busca por suplementos de qualidade para a saúde.
Saiba mais neste artigo!
Malato de Magnésio vs. Cloreto de Magnésio: Diferenças químicas e estruturais
O malato de magnésio é uma forma de suplemento de magnésio que combina o mineral magnésio com ácido málico, presente em várias frutas.
O ácido málico é conhecido por ajudar na produção de energia no organismo.
Já o cloreto de magnésio é uma forma de magnésio ligada ao cloreto, sendo uma das formas mais comuns e acessíveis de suplementação de magnésio.
O malato de magnésio pode ser melhor tolerado por pessoas com sensibilidade gastrointestinal, devido à sua forma quelatada.
Já o cloreto de magnésio, por ser uma forma iônica, pode ser absorvido mais rapidamente pelo organismo.
Usos e Benefícios
O malato de magnésio e o cloreto de magnésio representam duas formas distintas de suplementação de magnésio, cada uma com benefícios específicos para a saúde.
O malato de magnésio, ao combinar o mineral com ácido málico, destaca-se por sua capacidade de melhorar a produção de energia, aliviar dores musculares e ser mais suave para o estômago, sendo uma escolha comum para aqueles com sensibilidades digestivas.
Por outro lado, o cloreto de magnésio oferece rápida absorção devido à sua forma iônica, sendo reconhecido por seu suporte à função muscular, equilíbrio eletrolítico e ação imediata no organismo, ideal para atletas e para quem busca resultados rápidos.
Cada forma de suplemento de magnésio possui benefícios específicos que atendem a diferentes necessidades.
Enquanto o malato se destaca por seu impacto na energia e sua suavidade digestiva, o cloreto é conhecido por sua rápida absorção e apoio à função muscular e equilíbrio eletrolítico.
Aplicações terapêuticas e indicações
O malato de magnésio pode ser uma escolha para aqueles que buscam uma fonte de magnésio mais suave para o estômago.
Ele é muitas vezes utilizado por pessoas com sensibilidade digestiva. Por outro lado, o cloreto de magnésio é mais comumente utilizado para suprir deficiências de magnésio e pode ser consumido como suplemento em casos específicos.
Outros aspectos a considerar
Além das diferenças entre o malato e o cloreto de magnésio, existem outros aspectos importantes sobre o magnésio a serem considerados:
- Fontes Alimentares de Magnésio: Além dos suplementos, o magnésio pode ser obtido através de alimentos como vegetais de folhas verdes, nozes, sementes e grãos integrais.
- Deficiência de Magnésio: Uma deficiência desse mineral pode levar a sintomas como fadiga, cãibras musculares, irritabilidade e até problemas cardíacos.
- Interações Medicamentosas: O magnésio pode interagir com certos medicamentos, sendo importante verificar com um médico ou farmacêutico antes de iniciar a suplementação.
A distinção entre o malato de magnésio e o cloreto de magnésio se torna evidente ao explorar suas propriedades químicas, formas de absorção e benefícios potenciais para a saúde.
Enquanto o malato pode ser uma opção mais suave para aqueles com sensibilidades digestivas, o cloreto pode oferecer absorção rápida e eficaz do magnésio.
A decisão sobre qual suplemento utilizar deve ser embasada nas necessidades individuais, orientação profissional e na compreensão dos objetivos específicos de saúde.
Essa análise aprofundada permite uma escolha consciente e personalizada, visando otimizar os benefícios do magnésio para a saúde e o bem-estar geral.
Revisado por: Taynara Caroline – Nutricionista
REFERÊNCIAS:
- Slutsky, I., Abumaria, N., Wu, L.-J., Huang, C., Zhang, L., Li, B., … Liu, G. Enhancement of Learning and Memory by Elevating Brain Magnesium. Neuron, 2009.
- Cooper, R. E., Tye, C., Kuntsi, J., Vassos, E., & Asherson. Omega-3 polyunsaturated fatty acid supplementation and cognition: A systematic review and meta-analysis. Journal of Psychopharmacology, 2015.