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Como identificar se a creatina é falsa ou verdadeira?
A creatina é um dos suplementos mais estudados e consumidos no mundo fitness. Seus benefícios para ganho de força, explosão muscular e recuperação são comprovados cientificamente. Mas há um problema: o mercado está inundado de produtos adulterados, misturados com substâncias inertes como maltodextrina, farinha ou até mesmo contaminantes perigosos. Veja os sinais mais comuns para saber se a creatina que você comprou é verdadeira.
Textura anormal indica falsificação?
Sim. A creatina verdadeira tem textura fina, como açúcar de confeiteiro. Se for arenosa ou granulada, desconfie.
Cor amarelada é normal?
Não. A creatina legítima é branca e brilhante. Manchas e tons acinzentados sugerem contaminação.
A creatina se dissolve rápido na água?
Sim. A original dissolve quase totalmente em água morna. A falsificada forma grumos ou sedimentos.
O teste do iodo funciona?
Funciona. Se pingar iodo e a cor ficar azul-escura, há amido — sinal de adulteração.
Análise laboratorial é essencial?
Sim. Só um laudo (COA) garante pureza acima de 99% e ausência de metais pesados.
A embalagem pode denunciar falsificação?
Sim. Verifique QR code, holograma, impressão original e lacre interno de alumínio.
Preço muito baixo é confiável?
Não. Desconfie de creatina por menos de R$ 80/kg — pode ser falsa ou adulterada.
Evite cair em golpes! Descubra os testes simples que revelam se a creatina é pura ou não.
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1. Características físicas
A primeira camada de verificação começa com os sentidos. A creatina pura, especialmente na forma de monoidratada (a mais comum), tem características físicas específicas.
- Textura: A versão legítima se assemelha a um pó fino, quase como açúcar de confeiteiro. Se o produto parecer granuloso, com cristais irregulares ou pedaços compactados, desconfie. Falsificações costumam usar amido, que deixam a textura irregular e “arenosa”.
- Cor: A creatina de qualidade é branca e brilhante, sem tons amarelados ou acinzentados. Uma coloração opaca ou manchas podem indicar contaminação por umidade ou substâncias estranhas.
- Teste de solubilidade: Aqui está um truque simples. Dissolva uma colher de chá de creatina em um copo com água morna e mexa. A versão original se dissolve quase completamente em segundos, deixando a água levemente turva. Produtos falsificados formam grumos, sedimentam no fundo do copo ou deixam a água com aspecto leitoso (sinal de amido).
- Reação ao Calor: A creatina pura derrete quando exposta a altas temperaturas, como em uma colher aquecida. Já adulterações com amido ou farinha queimam, liberando odor similar a pão torrado. Use este teste com cautela, pois envolve manipulação de fogo.
2. Análise laboratorial: o único método infalível
Enquanto os testes caseiros oferecem pistas, apenas análises laboratoriais confirmam a pureza. Mas como um consumidor comum pode acessar isso?
Exija do fornecedor ou fabricante um COA atualizado, emitido por laboratório independente.
Esse documento deve especificar a concentração de creatina (idealmente acima de 99%), ausência de metais pesados e contaminantes como dioxinas.
Desconfie de marcas que não disponibilizam COA ou usam laudos genéricos sem data de validade.
Técnica usada em laboratórios especializados para identificar a estrutura molecular da substância. A creatina verdadeira tem uma “assinatura” química única, diferente de adulterantes como a sarcosina ou a creatinina.
Este método é caro, mas grupos de consumidores às vezes se unem para custear testes coletivos.
Se você suspeita de amido na fórmula, pingue uma gota de solução de iodo no pó. Creatina pura não reage. Se a mistura ficar azul-escura, há amido presente. Kits de iodo para teste estão disponíveis online por preços acessíveis.
3. Embalagem, logotipos e rastreamento
Falsificadores avançados replicam embalagens originais, mas sempre deixam falhas. Verifique se o número de lote e a data de validade estão impressos (não colados) e coincidem com as informações no site do fabricante.
Marcas sérias investem em tecnologias antifraude. Scaneie o código QR da embalagem; ele deve redirecionar para uma página oficial com detalhes do produto. Hologramas originais mudam de cor ou padrão quando inclinados.
E toque o plástico ou pote. Embalagens falsas tendem a ser mais frágeis, com selos mal colados ou rótulos desalinhados.
A tampa de creatina legítima costuma ter um lacre interno de alumínio — se estiver ausente, é bandeira vermelha.
Acesse o site oficial da marca e compare a fonte usada no rótulo, cores e espaçamento entre letras. Falsificações muitas vezes erram detalhes como o símbolo ® ou ™ após o nome.

4. Preço, procedência e comportamento do fornecedor
O valor da creatina varia pouco entre marcas confiáveis. Descontos absurdos são um sinal clássico de fraude.
Um quilograma de creatina monoidratada varia entre R$ 100 e R$ 200 no Brasil. Se encontrá-la por menos de R$ 80, questione. Lembre-se: o custo de produção da creatina pura é alto, envolvendo síntese química complexa.
Evite marketplaces não especializados ou vendedores terceirizados em plataformas como Mercado Livre.
Prefira lojas com certificação ANVISA ou afiliadas a entidades como a Associação Brasileira de Suplementos (ABRASUP).
E peça ao vendedor a ficha técnica do produto, registro na ANVISA e histórico de importação (no caso de marcas estrangeiras). Fornecedores sérios respondem rápido e fornecem documentos. Se hesitarem, desista.
Agora você tem um guia completo para navegar pelo mercado de creatina sem riscos. Lembre-se: nenhum teste isolado garante 100% de segurança, mas a combinação de métodos físicos, documentais e biológicos reduz as chances de fraude.
Revisado por: Taynara Caroline – Nutricionista
Referências Bibliográficas:
- JÄGER, R. et al. International Society of Sports Nutrition Position Stand: Creatine Supplementation. Journal of the International Society of Sports Nutrition, 2023.
- COSTA, A. G. Suplementos Alimentares: Regulação e Qualidade. Editora Rubio, 2021.