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Alimentos ricos em coenzima Q10
A Coenzima Q10 desempenha diversas funções importantes no organismo. Por isso, é fundamental manter seus níveis ideais através da alimentação e/ou suplementação.
Carne, cereais e algumas frutas e verduras são exemplos de alimentos ricos em coenzima Q10, também chamada de ubiquinona ou CoQ10.
Apesar de produzida em pequenas quantidades pelo próprio organismo, ainda assim é importante que seja consumida pelos alimentos e também como suplemento nutricional, pois participa da produção de energia e também protege as células de danos oxidativos.
Em outras palavras, nosso organismo depende da coenzima Q10 para ter energia suficiente para realizar desde as tarefas simples do dia-a-dia até as atividades físicas mais completas.
Além disso, também atua como antioxidante, ou seja, neutraliza as formas reativas de oxigênio (radicais livres) que são responsáveis por diversos danos nas células.
A coenzima q10 pode agir em melhoria da pele. Esses são alguns dos benefícios dessa substância que você deve incluir na sua dieta.
Coenzima Q10 alimentos
A produção de coenzima Q10 pelo organismo diminui com a idade. Principalmente após os 30 anos deve-se procurar melhores fontes de ubiquinona através da alimentação.
Os alimentos com maior concentração de coenzima Q10 são:
– Carnes: como frango, carne bovina e suína.
– Peixes gordos: como salmão, atum, sardinha e cavala.
– Grãos e sementes: amendoim, nozes, grão de soja, pistache e feijão azuki.
– Óleos: de soja, gergelim, milho e algodão.
– Frutas: como laranja, morango e abacate.
– Vegetais: como brócolis, espinafre e couve-flor.
Benefícios da coenzima Q10
A coenzima Q10 participa de diversas funções no organismo, sendo que seus benefícios vão desde a melhora no desempenho até a prevenção de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
Como é responsável pelo processo de formação do ATP, fornece a energia necessária para o organismo. Portanto, em níveis adequados, além de melhorar a disposição para as atividades do dia a dia, os praticantes de atividades físicas também tendem a se beneficiar.
Durante a prática de exercícios físicos, a CoQ10 também promove a vasodilatação, o que auxilia no transporte de nutrientes e de oxigênio para as células. Logo, otimiza a performance.
Seus efeitos sobre o sistema cardiovascular também ajuda a reduzir a pressão sanguínea além de regular os batimentos cardíacos.
Além de ser aliada no aumento da massa muscular, auxilia também no processo de emagrecimento, uma vez que é participa dos processos metabólicos que geram a lipólise, ou seja, a queima de gordura.
A Coenzima Q10 também é um excelente antioxidante que neutralizam os radicais livres que podem destruir as células do organismo e desenvolverem uma série de doenças.
Os próprios processos metabólicos podem resultar em algum prejuízo para a saúde caso os níveis de antioxidantes não estejam bons.
Além dos fatores internos, a exposição excessiva ao sol sem proteção, a má alimentação, o fumo, são alguns fatores externos que colaboram para o aumento de radicais livres. É por isso que a ingestão de alimentos ricos em antioxidantes é tão importante.
Não é só isso, veja os principais benefícios da Coenzima Q10:
– Aumenta a energia;
– Neutraliza os radicais livres;
– Participa na manutenção e saúde do sistema cardiovascular
– Contribui com outros métodos para melhoria na hipertensão
– Participa juntamente com outros nutrientes nos batimentos cardíacos;
– Fortalece o sistema imunológico;
– Combate o envelhecimento precoce;
– Ajuda a regenerar a vitamina C e a vitamina E;
– Participa contribuindo contra doenças degenerativas como o Alzheimer, Parkison;
– Útil no tratamento da fibromialgia;
– Elimina o efeito colateral das estatinas (medicamentos utilizados em doenças cardíacas);
– Melhora a fertilidade;
– Contribui na saúde da pele;
– Alivia os sintomas da enxaqueca;
– Auxilia no ganho de massa muscular;
– Participa dos processos para oxidação de gordura.
Quais são os sintomas da deficiência da vitamina Q10?
A produção
de CoQ10 pelo organismo diminui à medida que se envelhece. Geralmente, a partir
dos 30 anos de idade é recomendável que se intensifique a ingestão de alimentos
ricos em coenzima Q10 como frango, carne bovina, peixes, amêndoas,
brócolis e espinafre.
Mas existem outros motivos que podem levar a uma deficiência de coenzima Q10, além do envelhecimento. São elas:
- Deficiências nutricionais;
- Problemas genéticos na síntese ou utilização de CoQ10;
- Aumento das exigências de CoQ10 pelos tecidos em consequência de doenças;
- Efeitos colaterais dos tratamentos com estatinas.
A deficiência da Coenzima Q-10 pode causar danos graves no nosso organismo, especialmente no cérebro.
Deficiência de coenzima : Os principais sintomas da deficiência de coenzima Q10 são:
- Retardo mental;
- Escoliose (encurvamento anormal da coluna vertebral);
- Fraqueza muscular;
- Convulsões;
- Oftalmoplegia (paralisia dos músculos dos olhos)
Como tomar coenzima Q10?
Seja pela rotina atribulada ou pela má alimentação, é muito difícil garantir todos os nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo.
Mesmo se você ingerir diariamente alimentos com maiores concentrações de CoQ10, os níveis dessa substância nos tecidos não se elevará significativamente, visto que apenas 10% da coenzima Q10 presente nos alimentos é absorvida.
Por isso, a suplementação da coenzima é a melhor forma alcançar níveis ideais da substância e obter todos os benefícios.
A suplementação de Coenzima Q10 dever ser preferencialmente tomada junto com refeições que contenham gordura boa, pois a absorção da Coenzima Q10 é influenciada pela presença de alimentos ricos em lipídeos pelo caráter lipossolúvel da substância.
Alguns suplementos de Coenzima Q10 podem vir com outros tipos de nutrientes, como as vitaminas, que tem a função de melhor o efeito da coenzima q10.
Busque por marcas confiáveis no mercado, com matérias primas de qualidade.
Revisado por: Taynara Caroline da Silva – Nutricionista CRN-3-49635
Referências Bibliográficas:
ALKHOLY, Usama M. et al. Estado antioxidante da coenzima Q10 e da vitamina E em crianças com diabetes tipo 1. Jornal de Pediatria, v. 95, n. 2, p. 224-230, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572019000200224&script=sci_arttext&tlng=pt